Os partidos políticos reconheceram que é difícil realizar eleições legislativas na data marcada (18 de dezembro), sendo assim sugeriram que o governo trabalhasse num outro cronograma para depois submeter ao Presidente da República para marcar uma nova data.
A ideia dos partidos políticos foi revelada à imprensa pelo Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, após a reunião com os mesmos, onde abordaram a situação do processo eleitoral no país, que decorreu no Palácio do Governo em Bissau. Contudo o governante afiançou que o executivo sempre trabalhou para o cumprimento da data marcada.
Sobre o assunto, o Secretário Nacional do PAIGC, Aly Hijazi, demonstrou que, se o governo tinha cumprido as suas obrigações em conformidade com as leis do país, era possível realizar eleições no dia 18 de dezembro.
Para o representante do Partido da Renovação Social (PRS), Hotna Cufuk Na Dohá, o que ouviram na reunião, não são apenas questões técnicas, mas sim aspetos operacionais, financeiros e materiais para a concretização do processo eleitoral.
Por seu lado, o vice-presidente de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Samuel Denis Manuel, informou que de acordo com as informações recolhidas junto do ministro da tutela, existe condições técnicas para iniciar o processo eleitoral, mas o problema que se põe tem a ver com os outros condicionalismos (apontando época chuvosa).
De salientar que o Presidente da República, Úmaro Sissocó Embaló, agendou para o dia 18 de dezembro do ano em curso as eleições antecipadas, na sequência do derrube do parlamento guineense.
Rádio Jovem
Caso isolado”quem com ferro mata com ferro morre”disse o provérbio,onde está a lei?