Espera-se que três chefes de Estado cheguem a Bamako a menos que haja uma mudança de última hora esta terça-feira, 27 de setembro, no aeroporto Modibo Kéïta, para se reunir com as autoridades transitórias. Eles são Nana Akufo Ado da República de Gana, Macky Sall do Senegal e Faure Gnassingbé de Togo.
Estes três chefes de Estado da CEDEAO participaram da reunião desta organização realizada em Nova York à margem da 77ª Assembleia Geral da ONU, onde deveria decidir sobre uma série de medidas, mas não sanções contra a gangue em Assimi Goïta. Esta visita deve se concentrar em grande parte na libertação dos 46 soldados marfinenses detidos no Mali desde 10 de julho e a quem Bamako acusa de serem mercenários.
Nesta questão, Mali tem sido intransigente desde o início da situação, dizendo que havia entregue a decisão aos tribunais. Enquanto Abidjan convocou uma reunião da Comissão da CEDEAO, Bamako replicou que este caso militar era puramente judicial e bilateral.
Em 9 de setembro, o presidente da transição maliana havia sugerido à Costa do Marfim para extraditar personalidades malianas que são alvo de mandados de prisão internacionais emitidos pela justiça contra a libertação de seus soldados. Mas o Conselho de Segurança Nacional [NSC] havia denunciado chantagem inaceitável e exigido na mesma declaração a libertação imediata dos quarenta e seis soldados.
Fonte: Euronews français
