A empreendedora social e cultural guineense, Benazira Djoco, radicada no Brasil, foi distinguida recentemente com o troféu Rainha “Nzinga Mbandi”, pelo seu desempenho e contribuição na sociedade brasileira. Uma iniciativa do Centro Cultural Casa de Angola em São Paulo, Brasil, tem como objetivo homenagear mulheres que contribuem de maneira significativa na construção da identidade cultural do povo africano no Brasil.
Djoco criou a sua marca de roupas BD com o intuito de empregar mães solteiras, refugiadas, imigrantes e demais pessoas com parcos recursos financeiros, sobretudo neste período da pandemia da Covid-19.
Benazira Djoco disse acreditar que esse empreendimento será um “regaço acolhedor” para minimizar desafios de muitas mulheres, proteger as mais necessitadas e promover a equidade de género. A Rainha Nzinga Mbandi, considerada a mãe da independência angolana, é uma das mulheres mais importantes da História da África e do Mundo.
BIOGRAFIA
Natural de Bissau, Benazira Djoco iniciou os estudos na Guiné-Bissau até à quinta classe. Em 2003, embora estivesse em idade pré-adolescente, Benazira Djoco teve que deixar Bissau para viver no Brasil.No Brasil, prosseguiu os seus estudos, graduou-se em Turismo e Teatro e mestrada em Comunicação Social.
Fora do campo académico, Djoco fundou o projeto Caminhos de Luta, que tem como propósito contribuir para a melhoria dos serviços do terceiro setor, com o foco na educação. A jovem guineense foi idealizadora do projeto Confecção para Mulheres Refugiadas e Imigrantes no Brasil.
A ideia da moda atrelada ao serviço da causa social foi uma escolha da Benazira Djoco, desde início da sua carreira de modelo e miss. Mas quando foi eleita Miss Mundo Paraíba em 2011, priorizou a área social para desenvolver os seus profundos sonhos.
Fonte: O Democrata
