O projeto Marimba tem como objetivo valorizar a produção musical em Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste, com impactos indiretos nos restantes países PALOP-TL.
A designação do projeto inspira-se na marimba, instrumento musical amplamente divulgado pelo mundo com origem nos xilofones africanos (ainda hoje encontrados em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau) e que tiveram a sua origem nos gamelões do Séc.I da região da Indonésia cujos ritmos influenciaram também a música de Timor-Leste.
O projeto assume a premissa de que a inovação e a criação artísticas têm como recurso base o património imaterial, e que o seu conhecimento e divulgação se assumem como contributo essencial ao desenvolvimento artístico, cultural e socioeconómico das nações.
Centrando-se prioritariamente na área da música, o projeto pretende promover o conhecimento e a valorização do património musical dos países participantes, nas mais variadas valências: a sua pesquisa (com base, quer em acervos pré-existentes – em particular os produzidos no período entre 1945 e 1986, quer em gravações de campo), digitalização, promoção e distribuição internacional.
Por outro lado, pretende incentivar a criação artística contemporânea de jovens músicos dos países participantes, de forma a contribuir para o resgate das suas identidades culturais, a dignificação do seu estatuto artístico, a divulgação das suas obras e a promoção das suas carreiras à escala internacional, fomentando em particular o acesso das jovens mulheres dos países participantes à profissionalização em sectores criativos.
Os músicos Patche Di Rima e Manecas Costa tornam se assim os músicos a representar o projeto na Guiné-Bissau e, na conferência de imprensa realizado hoje num dos hotéis do capital pelo músico Patche Di Rima, conta a intenção de projeto.
Fonte: 12 FAMILY