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“O ESTADO DE ALERTA ERA UMA DECISÃO ESPERADA”, LUÍS VAZ MARTINS

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou mais de 7.700 casos de Covid-19 e 156 vítimas mortais. O Executivo guineense justifica o estado de alerta com o facto de o país estar em plena quarta vaga da pandemia, apesar do número de novas infeções ter reduzido nas últimas semanas.

Para o jurista Luís Vaz Martins, a pandemia é uma mera desculpa: “Já se esperava esta decisão. Há muito que se tem utilizado o expediente Covid-19 para restringir as liberdades e a realização de eventos políticos das forças políticas na oposição. É o que aconteceu”, comenta em breves declarações.

Ainda recentemente, o chefe de Estado esteve em presidência aberta na região de Biombo, em 22 de janeiro. O Partido dos Trabalhadores da Guiné (PTG) e o Partido de Renovação Social (PRS), todos aliados do Presidente guineense, puderam realizar os seus congressos.

“Este estado de alerta não tem nada a ver com a Covid-19, serve para impedir a realização do congresso do PAIGC”, conclui o jurista Vaz Martins.

Em preparação para o congresso, o PAIGC, maior partido da Guiné-Bissau, na oposição, tinha agendado a realização de reuniões de assembleias e conferências de base a partir deste sábado, 5 de fevereiro. Mas, devido às novas medidas, os eventos poderão ser cancelados.

O congresso do PAIGC foi marcado para 17 a 20 de fevereiro. O estado de alerta, que começou esta sexta-feira, vigora até 5 de março.

DW

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