O jornalista e diretor do Jornal Gazeta de Noticias, Humberto Monteiro, mostrou-se preocupado com a ʺdivergênciaʺ no seio dos profissionais da comunicação social da Guiné-Bissau e pede a ʺuniãoʺ da classe no sentido de preservarem a organização no setor.
ʺA união faz a força e a divisão enfraquece. A força que tinha o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS) no passado, hoje, tem menos força, porque os jornalistas não souberam manter aquela união na mesma fileira para trabalharem para avante da organizaçãoʺ, justificou Humberto Monteiro.
Monteiro adianta ainda que o surgimento das novas organizações do setor enfraquece a classe jornalística nacional.
O diretor do Jornal Gazeta de Noticias falava, esta sexta-feira, 21 de Janeiro, no lançamento da primeira pedra da construção de sede nacional de SINJOTECS na zona que dá acesso à paragem central em Bissau.
Na ocasião, Monteiro explica que o país não precisa de ter várias organizações que representam a classe jornalística guineense, porque somente uma organização pode congregar os profissionais do setor.
ʺSe juntarmos os sentidos e os esforços atingiremos a nossa meta, nós todos dentro da classe. Faço votos para os jornalistas refletirem e pensarem sobre o meu apelo que deixei neste atoʺ, disse.
O secretário-geral do SIJOTECS, Diamantino Lopes, fez lembrar que o setor da comunicação social é um setor vital para a democracia, para a promoção do Estado de Direito e sobretudo para a consolidação do equilíbrio social.
O ato do lançamento da primeira pedra da construção de sede contou com as presenças de vários jornalistas dos diferentes órgãos da comunicação social e foi presidido pelo secretário-geral da Câmara Municipal de Bissau.
De referir que para além do SINJOTECS, o país conta com várias organizações que defendem a classe jornalística, com destaque para Ordem dos Jornalistas e Confederação dos Jornalistas.
Por Alison Cabral