O líder parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seidi, disse nesta quarta-feira (29.12) que se o Senegal iniciar a perfuração petrolífera sem acordo com a Guiné-Bissau “seria uma invasão” do território guineense.
Falando à margem de uma sessão extraordinária no parlamento, ele comentou as informações dos meios de comunicação social guineenses que indicam que o Senegal teria iniciado, na terça-feira, os trabalhos de perfuração de um poço petrolífero na Zona Económica Comum (ZEC).
O também terceiro vice-presidente do PAIGC realçou que não tem em mãos qualquer documento oficial que aponte que o Senegal teria iniciado as perfurações na ZEC, que os dois países gerem no mar, mas a ser verdade isso seria um ato de invasão.
”Significaria uma invasão ao território da Guiné-Bissau e neste caso pensamos que temos instituições competentes que analisarão e tomarão as medidas necessárias para que nem um milímetro da Guiné-Bissau seja violado”, vincou Califa Seidi.
Ainda de acordo com o responsável, o Senegal e as instâncias internacionais estão em vias de receber a notificação formal sobre o posicionamento do parlamento guineense.
Fonte: Lusa