A presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), a jornalista Indira Correia Baldé, afirmou ontem que ficou satisfeita por figurar na lista das 100 celebridades africanas mais influentes da Lusofonia, publicada pela revista portuguesa Bantumen.
“É com alegria que recebi a notícia, mas é um acréscimo do grau da responsabilidade em cima do meu ombro. É uma vitória para a classe jornalística guineense e, é uma vitória da Guiné-Bissau, a minha terra natal, que orgulho muito”, afirmou Indira Correia Baldé.
Correia Baldé diz que ficou surpreendida com a distinção, contudo destacou que o reconhecimento que será celebrado em três dimensões, nomeadamente a sua família, a classe jornalística e a direção do SINJOTECS.
A repórter do canal português no país falava num encontro com imprensa nas instalações da Casa dos Direitos em Bissau, com o único propósito de reagir sobre reconhecimento do seu trabalho de mais de 20 anos no sector de comunicação social nacional.
Ladeada da primeira vice-presidente do SINJOTECS, Fátima Tchuma Camará, Indira Correia Baldé prometeu continuar a trabalhar como jornalista dentro padrão “ético e deontológico” e respeitando as regras do jornalismo internacional da qualidade.
“É uma responsabilidade mais uma vez de continuar a produzir conteúdos de qualidade e de interesse que vai ajudar a melhorar a vida dos cidadãos da Guiné-Bissau”, sublinhou Correia Baldé.
A revista portuguesa Bantumen decidiu colocar a Indira Correia Baldé por ser a primeira mulher líder do SINJOTECS. Baldé iniciou a sua carreira jornalística em meados de 1990, na Rádio Difusão Nacional (RDN), uma estação emissora estatal do país.
A bandeira da sua carreira é a luta para que o Estado guineense comece a subvencionar os órgãos de Comunicação Social do país.
A lista das pessoas negras mais influentes na lusofonia inclui ainda nomes das outras personalidades guineenses, como Carlos Lopes, Miguel de Barros, Neemias Queta, Ansu Fati, Welket Bungué e entre outros.
Por Alison Cabral
