O presidente do Instituto de Juventude, Namir Silva Morgado, afirmou hoje em Bissau que o governo está a fazer um estudo prévio em colaboração com os parceiros de desenvolvimento, para definição de uma estratégia da mobilização da juventude sobre a paz e a segurança na Guiné-Bissau.
“Exatamente a medida está ser tomada pelo governo, acompanhado pelo parceiro de desenvolvimento para fazer o levantamento de algumas prioridades no sentido de relançar de facto a definição de uma estratégia nacional da mobilização dos jovens sobre questão de paz e segurança”, disse.
Segundo explicação de Namir Silva Morgado, para a concretização desta agenda, é fundamental os jovens apresentarem elementos concretos que ajude na concretização de uma estratégia da juventude para esta iniciativa.
“Na toda etapa no desenvolvimento da questão relativa à juventude para serem os próprios jovens os protagonistas da definição destas etapas”, afirmou.
Silva Morgado falava aos jornalistas após abertura da “Roda de Conversa” sobre as prioridades da juventude para a definição participativa de uma agenda dos jovens para a paz e a segurança no país, no âmbito da celebração da Quinzena de Direito, num dos hotéis de Bissau.
Na ocasião, Namir Silva Morgado revela que as mulheres e jovens são alvos da inclusão social, embora uma boa parte da sociedade guineense seja constituída pela juventude.
A “Roda de Conversa” é uma iniciativa do Instituto de Juventude, Voz di Paz e a Interpeace, com o objetivo de identificar as prioridades da juventude e de uma definição participativa da agenda Paz e Segurança dos jovens do país.
O evento visa reforçar a coesão entre as várias organizações juvenis e consolidar a missão do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), enquanto interlocutor representativo da juventude guineense e desenvolver uma visão comum e partilhada sobre as prioridades da juventude para fortalecer a mobilização dos jovens para a paz e a segurança.
De acordo com as Nações Unidas (ONU), a África é o continente mais jovem do mundo e o papel dessa juventude é crucial para alcançar o objectivo de silenciar as armas no continente.
Por Alison Cabral