Mais de 700 estudantes guineenses estão a estudar na Universidade da Integração Internacional da Lusófonia Afro-Brasileira (UNILAB) no Brasil, levando que a Guiné-Bissau seja considerada o país com maior número de estudantes naquela instituição do ensino superior brasileiro.
A informação foi transmitida à imprensa, esta sexta-feira (26.11), pelo reitor da UNILAB, Roque Albuquerque, a saída da audiência com o presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassama, nas instalações da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau.
“Fora da Guiné-Bissau, nós somos a universidade com maior número dos guineenses no mundo concentrado num único lugar. Nós temos um quadro de mais de 700 alunos guineenses e tendência realmente é aumentar este número de estudantes guineenses”, declarou Roque Albuquerque.
Segundo a explicação de Albuquerque, a UNILAP gasta cerca de 20.000 dólares americanos por ano por cada estudante guineense.
Acompanhado nesta audiência pelo embaixador do Brasil no país, Albuquerque revela que a UNILAP tem um gabinete na Embaixada da Guiné-Bissau de forma a permitir os estudantes guineenses terem acesso aos seus documentos.
“É uma maneira de a gente dizer que nós continuaremos com o nosso compromisso na formação de quadro humano que visa realmente uma cooperação solidária neste eixo sul-sul, e queremos ampliar”, disse.
Segundo a indicação de Albuquerque, nos próximos dias, 729 estudantes guineenses vão fazer teste da admissão para conseguir vagas na UNILAB.
A UNILAB foi fundada a 20 de Julho de 2010, em Ceará no Brasil e congrega todos os estudantes dos países da CPLP nomeadamente Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e incluindo a própria República Federativa do Brasil.
Por Alison Cabral