A União Europeia (UE) investiu aproximadamente 118 milhões de euros nos 5 Países da Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste em diversas áreas nos últimos 29 anos, no âmbito da cooperação bilateral.
A informação foi transmitida, esta quarta-feira (24.11), pela Chefe da Cooperação da EU em Moçambique, Isabel Faria de Almeida, após abertura da reunião técnica preparatória que antecede a XIVª Reunião dos Ordenadores Nacionais (RON) para o Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) dos PALOP e UA agendada para amanha em Bissau.
ʺEm 2022 o programa vai fazer 30 anos de existência, a EU investiu aproximadamente 118 milhões de euros em diversas áreas e começamos por trabalhar em muitas áreas ao longo do tempo e agora trabalhamos no domínio da governação económica, no domínio de estado do direito e também no domínio da cultura o empregoʺ, explicou Isabel de Faria de Almeida.
Na ocasião, Faria de Almeida diz que a EU espera chegar um acordo com todos Estados membros dos PALOP e Timor-Leste sobre as áreas dos interesses comuns, onde as partes trabalharam juntos há vários anos.
ʺExiste de facto uma dinâmica entre os países dos PALOP e Timor-Leste, porque se formos olhar para o mapa, são países que estão longe dos outros, mas têm de facto uma estrutura administrativa, partilham uma língua, uma cultura, uma historia e, é importante construir juntos, caminhar juntos com base nesta existência comum que se verifica nos seis países.
A Chefe da Cooperação da EU em Moçambique transmitiu aos jornalistas que a instituição europeia tem um novo instrumento de apoio ao desenvolvimento para tornar o programa mais eficaz com impacto para as populações dos seis países.
A RON é um espaço de fortalecimento da Cooperação e do relançamento histórico, cultural, linguístico, politico e económico entre os PALOP-TL e a EU em áreas de interesse mútuo, designadamente, a transparência, a responsabilização na gestão das finanças públicas, a luta contra a corrupção, o branqueamento de capitais e a criminalidade organizada, especialmente o tráfico de estupefacientes.
Essa cooperação visa ainda impulsionar as atividades culturais geradoras de rendimento. Nesta reunião de Bissau, far-se-á a passagem de testemunho da presidência rotativa desta organização, de Moçambique para a Guiné-Bissau, por um período de um ano, sendo assumida pelo ministro das Finanças, na qualidade de Ordenador Nacional.
Por: Alison Cabral