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MEXIDAS NA PROCURODARIA GERAL DA REPÚBLICA NÃO PASSAM DE UMA ENCENAÇÃO DO REGIME GUINEENSE

O presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, procedeu ontem a uma mudança na chefia da Procurador-Geral da República. Saiu Fernando Gomes e regressou ao pelouro Bacari Biai.

Fernando Gomes, ex-procurador-geral da República da Guiné-Bissau, pediu a demissão, no sábado 20 de Novembro, por “motivos pessoais”.

Fernando Gomes pediu a demissão do cargo ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, após o regresso do chefe de Estado, que aconteceu na sexta-feira à noite, de uma viagem à Nigéria.

Umaro Sissoco Embaló acabou por exonerar Fernando Gomes e nomeou Bacari Biai para o cargo de Procurador-geral da República da Guiné-Bissau.

Quanto a Fernando Gomes é agora conselheiro especial do chefe de Estado guineense.

Recorde-se que Bacari Biai, que dirigia o gabinete da Interpol em Bissau, é um antigo magistrado do Ministério Público, ex-director da Polícia Judiciária ejá tinha assumido as funções de procurador-geral da RepúblicaNo entanto Bacari Biai tinha pedido a demissão do cargo de Procurador-Geral da República em Junho de 2019.

Bacari Biai regressa agora a esse mesmo cargo.

Para o analista político guineense, Sumaila Djalo, antigo porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, as mexidas na Procuradoria “não passam de uma encenação do regime“.

Sumaila Djaló, nascido em Farim a 29 de Maio de 1991. Licenciado em Estudos de Língua Portuguesa pela Escola Normal Superior Tchico Té (2017); e Mestrado em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2020). É activista e pesquisador interessado em matérias de Educação, Cultura e História.

RFI

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