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MAIS DE 1.500 TÉCNICOS DE SAÚDE PÚBLICA, NOVOS INGRESSOS, ESTÃO HÁ QUASE UM ANO SEM RECEBER OS SEUS SALÁRIOS

A informação foi transmitida à imprensa hoje por Dêncio Florentino Ié, um dos porta-vozes do coletivo dos técnicos de saúde novos ingressos, numa conferência de imprensa.

“A nossa preocupação é que os nossos governantes estão a conduzir-nos a fazer cobranças ilícitas nos hospitais do país com esta situação. Imagine manter uma pessoa que precisa resolver as suas necessidades básicas sem o seu salário desde janeiro, isto é desumano, e estamos numa situação miserável”, reclama o técnico.

Perante este cenário, Dêncio Florentino Ié acusa o executivo de falta de vontade para resolver o problema com a efetivação dos profissionais da saúde pública.

“Já tivemos um encontro com a Secretária de Estado da Gestão Hospitalar do país, eles já têm o conhecimento desta situação, se até estão não fizeram nenhuma diligência para resolver a situação, isto mostra claramente que não estão preocupados com a nossa situação”, disse o jovem, salientando por outro lado que juraram salvar vidas, mas em primeiro lugar devem proteger-se.

O membro desse coletivo dos técnicos da saúde pública da Guiné Bissau, novos ingressos, finalizou afirmando que fizeram a formação nesta área com o objetivo de contribuir na melhoria da saúde pública guineense, alertando ao governo que, caso não resolver os seus problemas dentro de uma semana, irão avançar com medidas que a lei lhes reserva.

De referir que os técnicos de saúde em causa juntam médicos, enfermeiros, pessoal de laboratório e entre outros, e a maioria deles está no interior do país, estando muitas vezes sem contacto com os seus familiares e próximos.

À margem desta conferência de imprensa que teve lugar nas instalações da União Nacional dos Trabalhadores da Guine, o porta-voz da comissão negocial da UNTG, Malam Homi Injai, reafirmou a manifestação da central sindical para o dia 17 deste mês, com vista a contestar o Orçamento Geral do Estado de 2022, e apela a participação de todos os guineenses neste acto como forma de mostrarem o descontentamento perante a situação actual do país.

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