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“FALTA DE COMPETÊNCIA LEVOU ATUAL REGIME NO PAÍS A FUGIR DAS SUAS RESPONSABILIDADES”, SENE DJASSI

O responsável da Frente Nacional dos Professores (FRENAPROF), Sene Djassi, afirmou hoje, 14.10.2022, que o governo da Guiné-Bissau não está a pensar no país, fugindo das suas responsabilidades enquanto governo.

Este sindicalista falava aos jornalistas numa conferência de imprensa com o propósito de avaliar o impacto da greve que durou cinco dias, decretada pela Frente Social que congrega os dois sectores, saúde e educação.

Na ocasião, o responsável afirma que os três partidos que suportam o atual regime, nomeadamente MADEM-G15, APU-PDGB e PRS, estão a tentar com ajuda dos seus militantes dar a cobertura a greve.

“Umaro Sissoco Embaló e Nuno Gomes Nabian não estão a pensar no desenvolvimento da nação, caso contrário, provocariam um encontro com o sindicato como forma de solucionar a situação em causa. O assunto da greve nem sequer foi debatido ontem no Conselho de Ministros”, disse Sene Djassi. Para este líder sindical, os governantes não compreendem até agora o papel de um professor, pelo que apela a união dos associados perante todas essas atrocidades.

Por seu lado, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Saúde (SINETSA), Yoyo João Correia, apela o povo guineense a sancionar o atual regime no país, porque, segundo ele, o povo é quem escolhe os governantes.

“Garanto-vos que temos os motivos suficientes para sancionar esses governantes. Querem adiar as eleições que é uma das armas que podemos usar contra eles em virtude dos problemas atuais em diferentes setores, mas chegará o dia em que vão precisar de nós, e teremos que ser verdadeiros em mostrar-lhes que sofremos e pagamos muito por aquilo que não merecemos e sancioná-los na base da democracia e como dita a lei”, disse Correia.

O responsável da SINETSA reafirma ainda que será traduzido às instâncias judicial qualquer estagiário que for encontrado a efetuar serviços nos dias da greve, tendo adiantado que não vão parar até encontrarem uma resposta satisfatória da parte do executivo.

A frente social que congrega sindicatos de saúde e educação reuniu hoje com o objetivo de fazer o balanço dos cinco dias da greve, que terminou hoje sem nenhuma resposta por parte do governo.

Rádio Jovem

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