Os guineenses e amantes do futebol continuam a questionar as razões da escolha deste adversário para a realização deste particular para o cumprimento da data FIFA, isto para não falar do sítio muito distante (a Costa Oeste dos Estados Unidos de América) para ser o palco da partida. A escolha acabou por recair numa zona bastante procurada por turistas nos períodos como estes para passar férias.
O selecionador nacional, Baciro Cande, dias antes, na divulgação dos convocados para este desafio, disse que desconhecera essa desconhecida seleção da Martinica, mas iam encará-la, na medida em que era uma das poucas possibilidades que restavam para a turma nacional poder cumprir a data FIFA.
Quanto ao jogo em si, pouco se sabe, já que não houve presença da imprensa nacional (mais uma vez) a acompanhar a seleção nacional. O resultado é uma igualdade a um golo, com a turma de casa a entrar a vencer e os guineenses a igualar na segunda parte.
Martinica é uma região administrativa da ultramar francesa, com menos de meio milhão de habitantes e com uma área geográfica de 1.100 km², tendo uma seleção que não é membro da FIFA.
A seleção da Martinica não tem nada a ver com os adversários da equipa nacional (São Tomé e Príncipe, Serra Leoa ou Nigéria) da fase de grupos de qualificação da próxima edição do CAN.
E numa altura em que o país está abraços com uma grande crise social e financeira, um jogo num país africano e com uma seleção africana não seria a escolha mais sensata?
Rádio Jovem