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MINISTRAS DE FRANÇA E GUINÉ-BISSAU UNIDAS PELA SEGURANÇA DO SAHEL E GOLFO DA GUINÉ

As ministras dos Negócios Estrangeiros de França e da Guiné-Bissau reuniram-se na quarta-feira (21.09) para abordar questões relativas à segurança nas regiões do Sahel e Golfo da Guiné, destacando a necessidade de uma “política global holística”.

Numa breve declaração conjunta à imprensa antes da reunião, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, a ministra francesa, Catherine Colonna, e a sua homóloga guineense, Suzi Carla Barbosa, informaram que o encontro serviria para fazerem um balanço da cooperação internacional em questões de desenvolvimento e segurança nessas regiões.

“Existem muitos desafios que desejamos enfrentar juntos em termos de segurança. Em relação à posição da França, o Presidente da República expressou-a melhor e mais extensamente do que eu quando foi à Guiné-Bissau. Mas, claramente, desejamos continuar o nosso compromisso ao lado de nossos parceiros africanos na medida em que eles desejarem, de acordo com suas necessidades e com respeito. E, escusado será dizer, de acordo com a sua soberania”, disse a MNE francesa.

No final de julho, quando visitou a Guiné-Bissau, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, já se havia comprometido com o reforço do seu apoio aos países do Sahel na luta contra o terrorismo, capacitando os exércitos, incluindo com equipamentos.

“A França também vai intensificar a sua cooperação no domínio da segurança não só com a Guiné-Bissau, mas com os países do Sahel no âmbito de uma estratégia global do combate ao terrorismo em África”, destacou o Presidente francês, durante uma declaração conjunta com o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, em 28 de julho.

Emmanuel Macron afirmou ainda que situações como golpes de Estado na África Ocidental e ataques de grupos ‘jihadistas’ aos civis, nomeadamente às populações da etnia Fula (da qual faz parte o Presidente Sissoco Embaló), vão merecer “uma nova abordagem, com nova doutrina e método” da parte da França.

Na ocasião, Emmanuel Macron aproveitou ainda para telefonar ao primeiro-ministro português, António Costa, a solicitar-lhe que apoiasse a Guiné-Bissau “nos esforços de desenvolvimento”, segundo disse Sissoco Embaló.

Na quarta-feira, Catherine Colonna reforçou as palavras de Macron e acrescentou que essas ações devem ser complementadas com um componente de desenvolvimento: “acho que temos de apostar mais numa nova cooperação que reúna a sociedade civil e a juventude. Acredito que estamos a trabalhar para as gerações de amanhã”, disse.

Suzi Carla Barbosa afirmou que para Guiné-Bissau, como país que preside Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), esta reunião “é muito importante”, quer a nível de segurança, quer de desenvolvimento, setores que tem saído “enfraquecidos” por todos os conflitos que afetam a região.

Fonte: DW

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