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FRENTE SOCIAL AMEAÇA ENTREGAR, AINDA ESTA SEMANA, UM NOVO PRÉ-AVISO DE GREVE AO GOVERNO DE NUNO NABIAM

A Frente Social, que engloba os quatro sindicatos filias da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical, UNTG, ameaça entregar, ainda no decurso desta semana, um novo pré-aviso de greve ao governo, caso não haja diligências do mesmo em resolver os 36 pontos plasmados no caderno reivindicativo entregue ao ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Cirílo Mama Saliu Djaló, no passado dia 13 do mês em curso.

“Como sabem, desde o dia 13 de setembro que entregámos um caderno reivindicativo onde constam vários pontos, mas desde esse dia não houve nenhuma diligência da parte do governo, então significa que continua a não haver vontade da parte do executivo na resolução do problema. Por isso, queremos anunciar que, dentro desta semana, vamos entregar um novo pré-aviso de greve ao governo”, avançou o porta-voz da Frente Social, esta terça-feira, 20.09.2022, Yoio João Correia, durante uma conferência de imprensa realizada na sede Nacional da UNTG, em Bissau.

No caderno reivindicativo entregue no dia 13.09.2022 ao ministro da Administração Pública, a Frente revela que “Durante um ano da reivindicação levada a cabo pela UNTG, os pontos constantes nesta reivindicação em relação ao sector da educação e da saúde, a maioria não foi resolvida “.

Apesar deste “incumprimento das exigências, a Frente Social decidiu dar o ano 2021/2022 como um ano de bonança ao governo liderado por Nuno Gomes Nabiam, permitindo que o referido ano letivo terminasse sem sobressalto”, pode ler-se no documento na posse da Rádio Jovem.

Entre os pontos exigidos pelo executivo, para o sector da educação, estão o pagamento aos professores contratados e novos ingressos do ano levito 2021/2022¬; a conclusão de efetivação dos professores em processo de efetivação; extinção do regime de autogestão nas escolas públicas e a nomeação dos diretores das escolas públicas mediante um concurso público.

No sector da saúde, a Frente exige o pagamento das dívidas em atraso e a melhoria das condições laborais, entre as quais, materiais, segurança no trabalho, infraestruturas sanitárias, formações dos mesmos, manifestando, sobretudo, a total abertura ao diálogo franco com o governo.

Além da ameaça, o sindicalista Yoio Correia afirmou que a intenção na tentativa do governo de suspender os professores novos ingressos colocados no ano letivo 2021/2022 significa, para ele, que “os sectores da educação e saúde não são prioridades para o atual governo, bem como para o regime no poder”.

A Frente Social que inclui os quatro sindicatos, SINDEPROF, FRENAPROFE, SINETSA e SINQUASS, agendou para amanha, 21.09.2022, uma marcha para, mais uma vez, exigir do governo o cumprimento dos pontos constados no caderno.

Rádio Jovem

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