A Guiné-Bissau está a registar neste momento um recrudescer de casos de paludismo (malária), uma situação que o coordenador do programa de combate à doença, o médico José Ernesto Nante considera como “normal nesta altura do ano”.
Em declarações à Lusa, o médico, especialista em saúde pública, indicou que as regiões de Bafatá e Gabú, no leste do país, Bolama e Tombali, no sul, são as zonas com maior taxa de prevalência da doença, sobretudo em crianças.
O coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo disse que a Guiné-Bissau é considerada um país endémico, mas desde 2016 o Governo, sob recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), começou uma intervenção nas comunidades, visando a erradicação da doença em 2030.
“Toda a população guineense é vulnerável ao risco de contaminação, mas o Governo elegeu o paludismo como impactante para a economia da população, daí ter elaborado uma estratégia nacional de combate à doença”, observou Nante.
Fonte: Lusa