O Tribunal de Relação comunicou hoje ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a interdição do seu 10.º congresso, que deveria começar esta sexta-feira, enquanto decorre um processo movido por um militante.
No despacho, a que a Lusa teve acesso, o juiz Aimadu Sauané informa o PAIGC que o recurso apresentado pelo militante Bolom Conte naquela instância tem efeito suspensivo, pelo que “fica impedida, desde logo, a realização do X congresso” daquele partido.
Bolom Conte, que o PAIGC diz ter perdido, entretanto, a condição de militância, recorreu à justiça, em março passado, para impedir que o 10.º congresso ordinário tenha lugar, alegando ter sido injustamente impedido de entrar nas listas de delegados. A reunião magna do partido liderado pelo ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira tem sido sucessivamente adiada desde fevereiro.
Ainda hoje, através de uma nota que a Rádio Jovem teve acesso, o Secretariado Nacional do partido convoca o Comité Central para uma reunão com vista a analisar tal decisão judicial. Encontro alargado aos delegados da diáspora que se encntram em Bissau.
Rádio Jovem