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BURLA NAS REDES SOCIAIS GANHAM FORÇA

A Polícia angolana deteve 13 pessoas, das quais duas mulheres, na província de Luanda, integrantes de uma rede de burlas, por via das redes sociais, chamadas telefónicas e chantagens, anunciou hoje o porta-voz da corporação.

Segundo o subcomissário Mateus Rodrigues, os suspeitos atuavam de forma premeditada e organizada, tendo as detenções ocorrido na sequência de várias denúncias feitas nas redes sociais e participações das vítimas nos piquetes de polícia.

“Apesar de as vítimas serem maioritariamente da província de Luanda, os malfeitores identificavam alvos em todo o país, fazendo recurso às redes sociais e a chamadas telefónicas dirigidas ou aleatórias”, referiu o porta-voz da Polícia angolana, salientando que os suspeitos “propunham, de maneira aliciante, coisas que rapidamente despertavam o interesse das pessoas alvo da burla”.

De acordo com Mateus Rodrigues, os detidos criavam perfis falsos na rede social Facebook, fazendo-se passar por amigos de pessoas influentes ou mesmo de pacatos cidadãos, trocando mensagens, solicitando ajuda às pessoas, que julgavam estar a falar com amigos, que podiam chegar aos 2,4 milhões de kwanzas (5.124 euros).

“Faziam crer estarem muito aflitos com alguma preocupação que emocionava os “amigos”, que, na verdade, estavam a ser vítimas de um crime de burla. As vítimas comovidas com a situação dos falsos amigos faziam transferências bancárias e só mais tarde se davam conta de que foram burladas”, adiantou.

Um outro mecanismo usado pelos suspeitos, também com recurso a perfis falsos no Facebook, associados a “mulheres, jovens com boa aparência e porte físico atraente”, era seduzirem as vítimas, passando a trocar mensagens com expressões de cariz sexual, bem como a troca de fotografias íntimas entre ambos.

“De seguida faziam chamadas telefónicas às vítimas, fazendo-se passar por familiares de uma suposta menor de idade que estava a ser seduzida por alguém maior de idade, exigindo, a título de indemnização, avultadas somas em dinheiro pelos danos de violência psicológica e assédio sexual, caso contrário, publicariam as fotos íntimas ou apresentariam queixa à Polícia”, realçou.

Fonte: Lusa

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