O presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), Joaquim Ramos Pinto, afirmou esta segunda-feira em Bissau que os guineenses devem olhar como prioridade para a Guiné-Bissau o setor ambiental, porque é transversal a sociedade.
“Temos que olhar como uma prioridade do país o ambiente. O ambiente não tem religião, não tem partido, não tem grupos étnicos e o ambiente é transversal a toda sociedade”, afirmou Joaquim Ramos Pinto.
Segundo Joaquim Ramos Pinto, os guineenses devem estar todos unidos para que a Guiné-Bissau possa conseguir dar este salto nas questões relacionadas com áreas ambientais.
Ramos Pinto falava na cerimônia de posse da direção executiva da Rede Luso Guiné-Bissau, nas instalações do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) em Bissau, que foi presidido pelo secretário-geral do Ministério da Ambiente, Lourenço António Vaz.
Durante a sua locução, lembrou que o país é rico em recursos ambientais e pede a união dos guineenses na preservação destes recursos, contribuindo assim para os projetos sociais e ajudando as comunidades a melhorar a sua agricultura.
Na ocasião, ponto focal da Rede Lusófona da Guiné-Bissau, Fernando Saldanha, promete que a direção que lidera vai cumprir com o amor e responsabilidade as funções que foram confiadas pela ASPEA relativamente ao processo da educação ambiental no país.
A direção da Rede Luso tem como principal missão neste momento, preparar a participação da Guiné-Bissau no VII Congresso Internacional de Educação Ambiental da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) em Moçambique.
Trata-se de um evento bianual que vai decorrer no próximo ano em Moçambique cuja candidatura para fazer parte do evento, feita em 2021, foi aprovada.
O sétimo Congresso Internacional de Educação Ambiental vai decorrer sob o lema: “Educação Ambiental: ferramenta-chave para a sustentabilidade, por reconhecer o potencial de oportunidades que pode gerar sobre a vida na terra”.
O evento ocorre numa altura em que o mundo vem sendo fustigado por eventos climáticos extremos, em consequência das mudanças climáticas, causadas por ações humanas nocivas ao ecossistema.
Por Alison Cabral