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“QUERO VENCER A DOENÇA E SER JOGADOR DE FUTEBOL PROFISSIONAL”, SORI KOLUBALY

Jogar futebol com outras crianças tornou-se na sua atividade principal e diária nas ruas de Bissau, mesmo sabendo que padece de um problema físico que, em condições normais, não o permitiria praticar a sua atividade amada.

A Rádio Jovem percorreu as ruas de Bissau, de um canto a outro, e descobriu uma criança a jogar futebol nas tapadinhas do seu bairro, Santa Clara, um dos bairros nos arredores do Bairro Militar, e chamou logo atenção da nossa reportagem.

O seu nome é Sori Kulubaly. O Sori tem 13 anos de idade. É conhecido na sua zona por revelar uma paixão inexplicável e insaciável pela bola.

O Sori sabe e sente que o seu estado físico poderá ser uma barreira à realização do seu sonho: ser jogador de futebol profissional quando for maior.

Por isso, na hora de falar à Rádio Jovem, Kulubaly, ou simplesmente Lewandowski guineense, nome preferido pelos amigos, em virtude de imensas semelhanças entre os dois, sonha muito combater a doença para depois dedicar-se em ser um jogador profissional de futebol, porque qualidades para tal não lhe faltam.

“Estou precisando de ajuda das pessoas de boa vontade para o meu tratamento no estrangeiro, porque quero ser igual aos meus colegas de infância e um dia poder jogar futebol profissionalmente”, apela Sori, ou melhor, Lewandowski guineense.

Sori Kulubaly depara com a deficiência física que afeta diretamente o seu crescimento.

E na hora de definir as suas qualidades, o matador revela na primeira pessoa o seu faro por golos.

“Sou goleador nato, sempre marco golos. Tenho fé que um dia vou vencer a doença e ser um jogador profissional de futebol”, espera o menino que no bairro é admirado por quase todos.

“Ele é uma boa pessoa, dedica-se a 100% nos treinos, mas infelizmente… as vezes, choro por ele, quando vejo a sua estrutura física e vejo nos seus olhos que a vontade de jogar futebol nunca lhe falta. Eu sempre gosto de jogar com ele porque marca muitos golos”, descreve Vadinho Bissorã, um amigo que a sua preferência é estar sempre na mesma equipa com Sori, ou melhor, Lewandowski.

Os familiares têm perfeita noção do sofrimento do membro da linhagem, porque acompanham diariamente o sacrifício de Sori naquelas noites longas de insónia por dificuldades de respiração, mas eles, como ninguém, acreditam que um dia o nosso matador se livrará da doença e realizar o seu sonho.

“É muito difícil lidar com a doença deste tipo, as vezes, à noite, Sori não consegue dormir, porque fica sem fôlego durante toda a noite. Isso acontece também nos treinos, onde ele as vezes não registe como os colegas, mas acreditamos que um dia alguém vai ajudar e ele terá um tratamento médico qualificado no estrangeiro para vencer a doença”, sonha esperançosamente o irmão Amaduri Colubaly

Sori é daqueles meninos futebolistas que, não obstante à sua limitação física, consegue arrastar multidão aos seus jogos.

“Sinto feliz quando vejo-o a jogar futebol, mas na verdade ele precisa de um tratamento médico no estrangeiro o mais rápido possível”, alerta uma fã de Lewandowski guineense, Juliana Daniel.

Nós também acreditamos que um dia Sori e muitos outros meninos com situação idêntica, carregados de muita fé, vão poder realizar o seu sonho.

 

 

Rádio Jovem

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