“Moldados pelo misticismo, resistência e a voz do líder revolucionário Amílcar Cabral, fazemos uma viagem pessoal e poética pelo passado e presente anti-colonial da Guiné-Bissau.
A voz de Amílcar Cabral, líder da luta contra o colonialismo português na Guiné-Bissau, e um dos principais líderes revolucionários de África, ecoa nos dias de hoje. Assassinado em 1973 na véspera da independência do seu país, hoje a sua voz está encarnada na terra, no povo, e no espírito da Guiné-Bissau.
Um diálogo cinematográfico vivo, feito em colaboração por cineastas da Guiné-Bissau e de Portugal, este filme fala de memória, medo, e libertação. Construindo uma recordação lírica e rítmica para unir o que a história definiu como separado. Como os guineenses foram separados dos portugueses, e como os portugueses se separaram do seu passado colonial, este filme traz à superfície estas separações, não como um certificado de culpa, nem de glória, mas como uma pulsão de reconciliação nascida de um imaginário intercultural. Isto não é apenas um filme, mas um convite para ouvir a história, e para ouvir a terra que fala.” – por Welket Bungué, editado pela curadoria do Sheffield Doc. Fest.
O meu mais recente filme de ficção documental chama-se MEMÓRIA, e o título internacional é ‘Calling Cabral’. Farems a nossa estreia mundial no Sheffield DocFest em junho deste ano, naquele que é dos festivais mais renomados do género documental, e que tem lugar no Reino Unido.
CALLING CABRAL, é um conto imaginado por Welket Bungué e Duarte Lima (@duarteplima), conta com a atuação do performer Joãozinho da Costa ( Joaozinhu Welbeck, na foto), e é produzido pela KUSSA.
Fonte: Portal Guigui
