O presidente da Federação Guineense de Luta, João Bernardino Soares da Gama, qualificou de muito satisfeito a conquista de duas medalhas de ouro e uma de bronze pelos atletas nacionais, no Campeonato Africano de Luta, embora tenha lamentado as dificuldades que a instituição experimentou para marcar a presença nesta competição.
Numa entrevista via telefónica concedida ao Jornal O Democrata e que a Rádio Jovem teve acesso, o responsável da Federação de Luta pediu às autoridades nacionais uma atenção à modalidade de luta, uma vez que consegue dignificar condignamente o país nos palcos internacionais.
“Com o apoio, podemos fazer mais, porque a luta não é uma modalidade cara, com um pequeno investimento as pessoas irão ver o resultado, por isso digo que ainda é tempo de o Estado guineense dar atenção a esta modalidade, uma vez que consegue representar com dignidade o país nos palcos internacionais”, apelou o dirigente.
Alertando ainda que os atletas precisam de apoio para se sentirem motivados em representar o país.
O responsável da Federação de Luta, João Bernardino Soares da Gama, enalteceu o papel dos órgãos da comunicação social do país na divulgação das ações daquela organização que gere a Luta livre no país.
Durante o evento, o presidente da Federação de Luta da Guiné-Bissau foi eleito ao cargo de Presidente da Comissão de Desenvolvimento de Luta de Praia Africana.
Neste certame, a Guiné-Bissau é um dos países com grande record na participação, ou seja, tem sido um dos conquistadores da medalhas.
O país conquistou este domingo, em El Jadida (Marrocos), duas medalhas de ouro e uma de bronze no Campeonato Africano de Luta.
As três medalhas foram conquistadas pelos atletas Bacar Midana na categoria de 70kg, M’bundé Cumba Mbali na categoria de 65kg e Diamantino Luna Fafé na categoria de 57kg,
Bacar Midana, sobrinho de Augusto Midana, fez a sua estreia na competição africana e arrancou a medalha de ouro. Além da conquista da medalha, o jovem atleta mereceu elogios de vários técnicos pela sua qualidade.
M’bundé Cumba Mbali é bi-campeão: venceu a medalha de ouro para a Guiné-Bissau na última edição em 2020, e voltou a escrever a história em 2022.
Rádio Jovem/ O Democrata