Numa declaração à imprensa, após a reunião do Conselho de Estado, que durou cerca de 10 minutos, o porta-voz da Presidência guineense, Óscar Barbosa, anunciava que o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, havia decidido dissolver o Parlamento e marcar as legislativas para 18 de dezembro.
Momentos depois do anúncio da decisão presidencial, o Chefe de Estado guineense dirigiu uma mensagem à nação na sequência da dissolução da Assembleia Nacional Popular da Décima Legislatura.
Na carta de sete parágrafos a que a Rádio Jovem teve acesso, o Presidente da República começou por sublinhar que “a crise política pôs em causa o normal relacionamento institucional entre os órgãos de soberania tornando-se hoje num fato evidente” o que acaba por minar “o capital de confiança entre os órgãos de soberania”, disse a Presidência da República na mensagem dirigida à nação guineense em virtude da dissolução do parlamento hoje.
Na mesma nota ainda, Sissoco Embalo considera que ANP converteu-se “num espaço de guerrilha política, de conspiração” onde “de maneira persistente muitos deputados têm conjugado seus esforços com vista a fragilizar as instituições da República em vez de tudo fazerem para as fortalecer”.
O presidente da República afirma, por outro lado, que a nona legislatura devia servir de lição e de exemplo, na medida em que esse período é recordado por todos “certamente não apenas da histórica autossuspensão das suas próprias obrigações regimentais, durante anos seguidos” bem como “o desenvolvimento de uma linha de confrontação com outros órgãos de soberania.
Para o Embalo, a Décima Legislatura estava a fazer o mesmo percurso, razão pela qual, para não voltar aos erros do passado, tomou esta decisão constitucional.
Para terminar, o Presidente da República defende que pretende devolver a palavra ao povo para que ainda este ano de forma livre nas urnas poderem escolher o Parlamento que quer ter. Termina a nota.
Por Redação
Sissoco é um anti-instituição, não gosta de falar a verdade, acima de tudo, não tem bons concelheiros… É uma pena. Nós envergonha muita das vezes essas situações da nossa terra.
O presidente que quer dominar tudo e todos, o seu construção é que deve ser agendado a discussão.
Outra ora, é bom para dar lição a nosso deputados, tinham tudo para avança com a destribuição do Presidente, que desde o início da sua tomada de posse ameaçou resolver a ANP, depois daquilo vem cometendo muitos erros a ponte de assinatura de um contrato de exploração conjunta de um produto dentro do nosso território, com consultar a ANP, que é órgão competente para analizar este ato. O contrato foi revogado pelos deputados por voto de unanimidade dos deputados, e impedidos de avançarem com a destituição do Presidente, por aquele caducado que já não tem nada para dar a Guiné Bissau…