O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, informou esta sexta-feira (13.05) que o chefe de Estado vai dissolver o Parlamento. Sissoco está a ouvir os partidos com assento parlamentar.
“Saí de uma audiência com o Presidente da República. Informou-me que vai dissolver o Parlamento. Recebeu uma queixas do poder judicial e também, segundo o que compreendi, parece que há uma crise entre os partidos políticos”, afirmou aos jornalistas Cipriano Cassamá.
O presidente do Parlamento falava esta sexta-feira (13.05) na sequência de um encontro com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que vai reunir também com os partidos com assento parlamentar.
“Fui consultado, dei a minha opinião. São os poderes que assistem ao Presidente da República nos termos constitucionais. O Parlamento está a fazer o seu trabalho, se o Parlamento vier a ser dissolvido, a comissão permanente assume as suas responsabilidades até à realização de eleições”, disse.
O anúncio acontece um dia depois da exoneração do ministro da Economia, Vítor Mandinga. A decisão serviu para para “garantir o regular funcionamento do ministério e por conveniência política”, justificou o Presidente.
Fonte: DW