O executivo cabo-verdiano prometeu reforçar os laços de cooperação bilateral com a Guiné-Bissau e concretizar os acordos rubricados entre os dois países lusófonos com ligação histórica desde da luta armada pela independência.
A garantia foi transmitida aos jornalistas pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, no final do encontro ontem (terça-feira) com os emigrantes de Cabo-Verde residentes no país, num dos hotéis em Bissau, na qual faz balanço positivo da visita à Guiné-Bissau.
“Um balanço muito positivo consideramos nós, atingimos os nossos objectivos e vamos reforçar ainda mais essas relações. Reforçando e concretizando”, afirmou Ulisses Correia e Silva.
Na sua curta declaração, Correia e Silva confirmou as ligações áreas entre dois países através da BestFly Cabo Verde que já adquiriu um aparelho para o efeito.
Em relação às preocupações mais levantadas pelos emigrantes cabo-verdianos, nomeadamente à nacionalidade, Correia e Silva reafirmou a vontade do seu governo em resolver estas situações.
“Sobre nacionalidade, temos um processo de facilitação gratuita de documentação para nacionalidade para aproveitar no máximo, porque tem um período de vigência e bolsas de estudos estão disponíveis, problema é que os jovens têm informações para que possam candidatar-se aqueles que têm nacionalidade cabo-verdiana, a poderem aproveitar as oportunidades”, explicou.
O governante cabo-verdiano, que terminou hoje a sua visita a Guiné-Bissau, foi acompanhado neste a sua primeira visita ao país pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo, e do Turismo e Transportes, Carlos Santos, bem como os secretários de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes, e do Ensino Superior, Eurídice Monteiro.
Durante a sua estada em Bissau, além de rubricar acordos bilaterais e encontros com autoridades guineenses, o primeiro-ministro cabo-verdiano Ulisses Correia e Silva esteve de visita à Escola Nacional da Administração (ENA), onde fez uma palestra dedicada ao tema “Estabilidade e Desenvolvimento”, e à Faculdade de Medicina, ambos em Bissau.
Por Alison Cabral