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SITUAÇÃO NO BURKINA FASO, MALI, GUINÉ-CONACRI E GUINÉ-BISSAU SERÁ UM DOS TEMAS FORTES NA CIMEIRA DA CEDEAO EM ACRA

Numa altura em que vários países da África Ocidental foram recentemente palco de tomadas do poder pela via antidemocrática, os líderes da CEDEAO estão reunidos em uma cimeira, nesta quinta-feira em Acra, Gana. Em análise vai estar a situação no Burkina Faso, Mali e Guiné-Conacri, sendo que a Guiné-Bissau que foi atormentada há dias por uma tentativa de golpe de Estado será também um dos temas da reunião.

Os líderes da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão reunidos, esta quinta-feira, 3 de fevereiro em Acra, enquanto três países nesta região atingidos por jihadistas, Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso, são liderados por por militares e foram suspensos da organização.

A África Ocidental foi desestabilizada por quatro golpes em 18 meses, dois no Mali, um na Guiné-Conacri e o mais recente, há menos de 10 dias, no Burkina Faso.

Este país deve ocupar um lugar importante na cimeira que deve começar às 10:00 (local e GMT), após a visita a Ouagadougou de duas delegações – chefes de gabinete e então ministros da região – que se reuniram com o novo homem forte de Burkina, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Saudando “discussões francas” na segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores do Gana, Shirley Ayorkor Botchwey, considerou a junta Burkinabe “muito aberta a sugestões e propostas” que foram feitas pela CEDEAO.

Resta saber se essa primeira boa impressão permitirá que Burkina Faso, suspensa dos órgãos da CEDEAO desde sexta-feira, evite sanções mais importantes.

Tensão Mali-Europa

Além de Burkina, a situação no vizinho Mali, também atormentada pela violência jihadista, também será estudada na cimeira de Acra. A CEDEAO sancionou fortemente em janeiro a junta do coronel Assimi Goïta, à frente do Mali por um primeiro golpe em agosto de 2020 e indigitado presidente “da transição” após um segundo levatamento, em maio de 2021.

Essas sanções – fechando as fronteiras da CEDEAO, embargo às transações comerciais e financeiras em particular – punem o plano dos militares de continuar governando o país por vários anos, e o compromisso não cumprido de organizar eleições em fevereiro que teriam colocado civis de volta à liderança do país.

Nos últimos dias, a tensão também aumentou entre a junta maliana e os países parceiros do grupo europeu de forças especiais Takuba, que luta contra grupos jihadistas, a França na liderança. Para a Alemanha, o compromisso militar europeu deve ser reavaliado após a expulsão do embaixador francês em Bamako.

A questão da Guiné-Conacri, também suspensa dos órgãos da CEDEAO, também deve ser discutida em Acra.

O Coronel Mamady Doumbouya, no poder desde um golpe de Estado em setembro, é alvo de membros de sua junta por sanções. Ele prometeu devolver o poder aos civis, recusando-se a permitir-se ditar um prazo para a transição.

Finalmente, um quarto país da África Ocidental deve estar na agenda da cúpula: Guiné-Bissau, alvo na terça-feira de um golpe abortivo que deixou vários mortos e gravemente feridos, de acordo com o presidente Umaro Sissoco Embalo.

Com AFP

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