O Bernardo Braima Mané, vulgarmente conhecido por Braima Cubano, um dos ex-dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), revela, através duma publicação feita hoje, segunda-feira, 10.01.2022, na sua conta oficial na rede social Facebook, que é com muita tristeza que foi obrigado a abandonar o Partido da Renovação Social.
O Braima Cubano aproveitou da ocasião para narrar várias situações contra as suas intenções ocorridas antes e durante o anterior congresso do partido bem como nas últimas eleições como sendo a razão para o seu desagrado, motivando-o a renunciar a sua militância do PRS.
Braima Mané considera inaceitável a forma como foi preterido da lista dos delegados ao último e o presente congresso, com o argumento de que não foi escolhido nas conferências de base. Mas mesmo assim, Braima disse demonstrar sempre a sua firmeza e determinação na afirmação do partido, atitude que nunca descartou durantes os seus nove anos de militância na família dos renovadores.
Na mesma publicação a que a Rádio Jovem teve acesso, o antigo dirigente do PRS revelou que, na sequência dos últimos comportamentos do partido para com a sua pessoa, várias vezes foi contactado pelos líderes das duas maiores forças políticas do país, nomeadamente PAIGC e MADEM G-15, para se juntar a eles, com promessa de ser candidato a deputado nessas formações políticas, mas recusou o pedido por questão de princípios e lealdade ao PRS.
O antigo governante considera que a sua situação atual no PRS deveu-se ao facto de ter recusado o convite do partido para integrar o executivo em 2016.
Ademais, o político deixou claro que o partido deu-lhe várias oportunidades, uma delas de ser deputado da nação.
No final, agradeceu a todos os militantes, simpatizantes e diregentes do PRS, desejando que o partido volte a ganhar eleições na Guiné-Bissau. Disse não saber se um dia voltará ou não a fazer a política ativa, mas por enquanto opta-se por um silencia total sobre as questões políticas do país.
De salientar que o Partido da Renovação Social iniciou hoje em Bissau o seu VI Congresso Ordinário, que irá definir o futuro da terceira força política do país.
Por Redação
