Uma delegação da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), a maior central sindical do país, pediu ao presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá para exigir o executivo no sentido de incluir as exigências da UNTG no Orçamento Geral de Estado (OGE), recentemente aprovado pelos deputados, mas ainda não promulgado pelo presidente da república.
A informação foi transmitida ontem aos jornalistas pelo secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, a saída de um encontro com o presidente do parlamento, nas instalações do hemiciclo guineense.
ʺÉ evidente que OGE já foi aprovado na generalidade, mas estão a trabalhar para a sua conclusão e disseram-nos que a preocupação maior é tomar em conta toda a nossa preocupação, principalmente no que diz respeito ao especto da legalidade, porque isso não se negoceiaʺ, disse.
ʺÉ evidente que as leis são emanadas do parlamento, porque o hemiciclo tem o poder de fiscalização da governação e estamos a espera que consigam fazer alguma coisa para diminuir a pressão social que existe no paísʺ, explicou Júlio Mendonça.
Mendonça adianta que o problema não é só aprovar o OGE, mas o importante é a sua execução, tendo em conta as previsões feitas que foram aprovadas pelos parlamentares.
Em curta declaração à imprensa, o secretário-geral da UNTG revela que recebeu garantias do parlamento no sentido de fazer valer as reivindicações dos trabalhadores públicos.
No passado dia 09 de mês em curso, o OGE para 2022, orçado em 375 milhões de euros, foi aprovado pelos deputados.
O OGE regista um défice de cerca de 102 milhões de euros.
Por Alison Cabral
