O Ministro de Estado do Interior, Botche Candé, foi eleito presidente do PTG, Partido dos Trabalhadores Guineenses, após três dias do Congresso Constituinte do partido. Na Guiné-Bissau, nasce assim uma nova formação política, que se junta assim à lista de cinco dezenas de partidos, legalmente constituídos no xadrez político para uma população de menos de dois milhões de habitantes.
Umaro Sissoco Embaló comentou hoje a iniciativa do ministro do interior em criar o seu próprio partido político.
“Os cidadãos são livres de criarem partidos. Claro que gostava de ter o Botche no meu partido, o MADEM G-15”, confessa Sissoco Embaló.
Umaro Sissoco Embaló é militante do Movimento para Alternância Democrática, apesar de lamentar que nos dias de hoje não pode fazer política ativamente por inerência das suas funções enquanto presidente da república.
O partido em que ele pertence tem estado a levantar críticas públicas nos últimos tempos sobre algumas posições do presidente da república, com destaque para o caso do AirBus 340, retido em Bissau pelas ordens expressas do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
“Quem fundou o MADEM fui eu. MADEM é o meu “filho”, portanto quem queira pôr em causa a continuidade do partido, vamos correr com ele. Certas pessoas falam hoje do MADEM sem saber como o partido surgiu. Não têm legitimidade de falar do nosso partido desta forma”, afirma Sissoco Embaló.
O PTG é formado por dirigentes vindos de outras formações políticas do país, mas também por jovens quadro
Por Redação
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