A diretora da Política Externa da União Europeia (UE) para África, Rita Laranjinha, anunciou que a EU está disponível em continuar a cooperar com a Guiné-Bissau no desenvolvimento humano, dando maior atenção aos setores da ʺeducação e saúde publicaʺ.
ʺIdentificamos já com autoridades da Guiné-Bissau uma série de áreas prioritárias de cooperação para os próximos anos. Vamos continuar a trabalhar em conjunto nas áreas do desenvolvimento humano, muito focado na educação e na saúdeʺ, disse.
ʺVamos trabalhar no domínio do crescimento e do emprego e vamos dar uma atenção especial às questões da juventude e vamos continuar a trabalhar nas áreas de boa governação, que são também importantes para colaborar com administração guineense em vários domínios e continuar a trabalhar com as organizações da sociedade civil, que ocupam das situações dos direitos humanos e defesa das mulheresʺ, declarou Rita Laranjinha.
Laranjinha falava hoje à imprensa no final de uma audiência com o presidente da parlamento, Cipriano Cassama, nas instalações do hemiciclo guineense. O encontro com Cassama serviu para analisar os aspectos da cooperação entre a Guiné-Bissau e EU.
Aos jornalistas, a responsável da Política Externa da UE para África diz que a cooperação entre ambos é benéfica e a instituição que representa espera que a Guiné-Bissau mantenha a estabilidade, paz e segurança para permitir a profundar as relações.
Relativamente à situação sociopolítica do país, Rita Laranjinha diz que houve uma evolução positiva, uma vez que é uma observação da comunidade internacional, incluindo a EU.
A diplomata portuguesa, que esteve em Bissau para participar na 14.ª reunião dos ordenadores nacionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, encontrou com várias entidades guineenses, incluindo as organizações da sociedade civil.
De recordar que a cooperação bilateral entre a Guiné-Bissau e EU completa 45 anos da relação neste presente ano em curso.
Laranjinha, que assumiu o cargo em Novembro de 2020, efectua a sua primeira visita à Guiné-Bissau, enquanto diretora pela Política Externa da UE para África.
Por Alison Cabral