O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, não saudou o Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam, deixando-o de braços estendidos, durante a sua entrada no Estádio Nacional 24 de Setembro, onde decorreu a cerimónia oficial das celebrações do Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau, criadas a 16 de Novembro de 1964 e dos 48 anos da independência do país, respectivamente.
De acordo com o repórter da Rádio Jovem presente no local, durante a entrada do presidente no estádio, este saudou os membros do governo presentes, deixando de lado o Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam, situação que demostra a existência de um provável desentendimento, como se tem ouvido, entre o chefe de Estado e do Governo.
No seu discurso oficial sobre o Dia das Forças Armadas Revolucionárias do Povo, Sissoco Embalo disse que as forças armadas desempenharam um papel glorioso durante a luta de libertação e isto é um marco histórico que as forças armadas devem assumir.
Sobre a comemoração da independência, Umaro Sissoco Embalo lembrou que o Estado guineense atravessou momentos políticos difíceis, durante os 48 anos após a independência e estas crises criaram enormes dificuldades na vida sócio-política do povo guineense e desde 2020 o país assumiu um novo ciclo político.
Umaro Sissoco Embalo promete ainda anunciar ao povo guineense, no dia 17 de Novembro, já amanhã, a sua decisão que vai definir o futuro do país e avisou recentemente ao primeiro ministro que pode ser demitido a qualquer momento, porque não ganhou as eleições legislativas.
Djariatú Baldé